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Actualizada em
14/01/14
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BRIGA boicota Foro Empresarial "anti-crise" em Compostela

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Campanha Tempo de crise, tempo de luita

Abril de 2009

A passada segunda-feira, a CEG (Condeferaçom de Empresários Galega) organizava um foro para empresários de diversos sectores económicos, com o objectivo de examinar a situaçom económica na Galiza e “apresentar propostas para afrontar a crise”, em palavras do próprio presidente.

Às 18h00, após o discurso do presidente António Fontenla, quase umha dúzia de jovens lograrom entrar no Paço de Congressos compostelám com umha faixa na que se podia ler O capitalismo nom se reforma, combate-se. Após desplegá-la, @s jovens começárom a berrar consignas em contra da patronal e a sua evidente responsabilidade ante a crise em curso, como “A crise actual, que a pague o Capital”, ou “Vós, capitalistas sodes os terroristas”.

Nada mais começar o acto, os fardados produto do fracasso policial iniciárom a sua sessom de vigiáncia privada a golpe de cacete, empurrando e agredindo à juventude concentrada lá pacificamente, entre os aplausos dos empresários assistentes. Haveria que ver o comportamento destes polícias acomplexados no caso de fossem o duplo de jovens ou mais. Como sempre, a valentia destes corpos é directamente inversa ao número de pessoas concentradas, ou ao das primas que recebam.

Este é o trato que merece para o empresariado umha acçom completamente justificada, a da denúncia da juventude, o saco de boxing mais malhado pola crise, dos objectivos desta reuniom e da funçom da CEG, que nom é outra que aprofundar nas medidas neoliberais da Junta (que até o de agora encontram “balsámicas” e de pouca profundidade), continuar com a destruiçom indiscriminada dos ecosistemas galegos a través do AVE e a derogaçom da Lei do Litoral, a volta à contrataçom a dedo das empresas da construçom por parte das administraçom públicas, agilizaçom dos ERE, deslocalizaçom empresarial a países com salários mais baixos, etc.

Todas estas e muitas outras medidas que nom se podem propor em foros públicos som as que defende a patronal galega, que tivo muito a ver junto com o empresariado e a banca espanhola na actual crise, e que está convencida de que agora que o seu enriquecimento especulativo está a passar umha factura monstrosa, devemos ser nós, quem com o nosso suor diário enchemos os seus petos, aceitemos pagar.

De BRIGA nom estamos dispostos a que sob a máscara do diálogo social e as apertadas de cinturom se agochem retrocessos históricos nos direitos da juventude trabalhadora, e pensamos denunciar a codícia mentireira destes déspotas hipócritas em todas as ocasions possíveis. A cercania do 1º de Maio, Dia do Internacionalismo Proletário, assim o esige, porque mais do que nunca, ante um Capital globalizado e hipertrofiado pola especulaçom, a resistência da classe trabalhadora deve ser mundial.

Os guardas de seguridade se emplearoma fondo

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Ver também a campanha: Tempo de crise, tempo de luita