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Actualizada em
14/01/14
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Vinte e um dias de greve e miles de obreir@s do metal do Sul da Galiza mostrando-nos o caminho a seguir

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Campanha Tempo de crise, tempo de luita

Julho de 2009

Quando o 11 de Junho anunciavam o começo de umha greve indefinida, dado a impossibilidade de chegar a acordos com a patronal sobre o horário e salário que devia recolher o convénio, poucos eram conscientes de que a classe trabalhadora galega ia dar umha das mais dignas mostras da combatividade e coerência proletária na luita contra a precarizaçom do emprego na Galiza.

Desde o começo, o patronato optou pola via do desgaste ameaçando com a inestabilidade da empresa, a pesares de saber que cedendo às reivindicaçons das melhoras salariais finalmente “as perdas” resultariam menores para eles.

Mas, por quê nom cedem? Porque sabem que no actual período de crise capitalista, na Galiza e no mundo, está mais vigente que nunca a guerra entre a classe burguesa e a obreira. Entendem, pois, que a mensagem que dariam com a cessom seria umha é muito clara, a força d@s trabalhadoras/es só precisa de umha fórmula para vencer: unidade de acçom e combate sem trégua contra a burguesia.

Para impedir isto ao que tanto temem, mais umha vez e desde o começo da greve figêrom uso ao seu antolho da violência policial. Centos de polícias nas ruas Vigo luitando contra miles de operári@s que longe de recuar polas feridas fam-se mais fortes. Com raiva, confiam na sibilina amiga de viagem da repressom: A manipulaçom mediática, mas o movimento operário está destinado a avançar.

Ontem as ruas de Compostela recebêrom a mais de 2000 operári@s sob a costumada e omnipresente vigiláncia policial. Dous dias antes saíram de Ponte Vedra caminho da capital galega para concluír às portas de Sam Caetano exigindo a aprovaçom de um convénio justo. Ao remate da Marcha, convocada em solitário pola CIG, muitos fôrom os que quigêrom falar, entre eles representantes do sindicalismo amarelo, vendido e espanholista (UGT e CCOO) que, obviamente, fôrom apoupados pol@s trabalhadoras/es que sabem que há tempo que se passárom de bando a defender os interesses do capital.

Mas o acordo do convénio ainda nom foi possível. A pesares de que a Junta é consciente de que a negociaçom nom pode continuar paralisada, o papel do PP como braço político dos interesses empresariais na Galiza, nom pode ser outro que entender e ceder as pressons da patronal. Mas o pulso entre classes segue, mais umha vez, @s trabalhadoras/es informam da vontade de continuar com a greve que só finalizará quando os patrons aceitem as suas reivindicaçons.

De BRIGA nom só amossamos a nossa solidariedade se nom também o nosso mais profundo apoio às e aos obreir@s do metal que estam fazendo a história do movimento operário galego do século XXI.

Ver também a campanha: Tempo de crise, tempo de luita