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Actualizada em
14/01/14
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Crise do capital continua a golpear à juventude galega

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Campanha Tempo de crise, tempo de luita

Julho de 2009

Enquanto os médios de comunicaçom e o Governo espanhol tentam convencer-nos do contrário, a crise do capitalismo segue a alcançar novas profundidades. O reponte da contrataçom no verao nom é nem por assomo um signo de recuperaçom, já que está ligado à reactivaçom da indústria turística e do emprego juvenil-estudantil típico destas datas, assim como ao engraxe que o PSOE tem aplicado à ruinosa economia espanhola (que conta com as previsons económicas mais negras de toda a UE), a travês da injecçom de cartos públicos na banca e o empresariado, principalmente construtoras. A finais de ano poderemos comprovar como estas palavras de optimismo som levadas polo vento, quando a própria patronal galega advirte que em outono o paro somará 40.000 pessoas mais.

Ao mesmo tempo, representantes da banca espanhola como Fernández Ordóñez e a patronal europeia reclamam aproveitar a cojuntura para seguir a destruír as prestaçons sociais atingidas em 150 anos de luita obreira. Sobre a responsabilidade de bancos e empresas na gestaçom e estourido da crise, nom se diz palavra nem se escreve letra algumha. Como toda catástrofe na que os perpetradores som os poderosos, apresenta-se a crise como umha calamidade inevitável que ninguém podia prever, maliá levar o marxismo desde o seu início alertando sobre a inviavilidade deste sistema e as suas crises periódicas e estruturais.

A crise está mui longe de remitir, e está a golpear à juventude com umha violência desconhecida: Na actualidade as possibilidades de qualquer jovem galeg@ de independizar-se som muito mais escassas do que há um ano (precisariamos cobrar 3.300 euros mensais – mais de quatro vezes o salário juvenil médio - segundo o Observatorio Joven de la Vivienda en España), as nossas taxas de paro som ainda mais despiadadas que as da altíssima média galega (chega praticamente ao 40% sem deixar de subir no último ano, de longe a mais alta de qualquer estado da UE incluído o espanhol), roubam-nos mais de 8 horas de trabalho semanais em horas extra nom pagas (dados do Observatorio Joven de Empleo), estamos à cabeça do estado espanhol em contrataçom temporária (55,3%), e no caso das jovens mais do 70%.

Todos os dados apontam a umha única direcçom: A crise ceba-se principalmente n@s menores de 30 anos, ataca com especial violência à juventude. As mentiras repetidas nos médios e nas roldas de imprensa institucionais só servem de telom de fundo para um drama que está a oubear ante as nossas portas, e ao que a juventude organizada em BRIGA está disposta a enfrentar.

Ver também a campanha: Tempo de crise, tempo de luita