BRIGA, organiza�om juvenil da esquerda independentista

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Actualizada em
14/01/14
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V Jornada de Rebeliom Juvenil atinge grande sucesso

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Julho de 2009

[Em breve disponibilizaremos umha completa galeria fotográfica da Jornada]

O passado 24 de Julho, a Jornada de Rebeliom Juvenil bateu recordes de participaçom tanto na mobilizaçom juvenil como no próprio concerto.

Um nutrido grupo de jovens de diversas comarcas da Galiza estavam já presentes a primeira hora da manhá no parque de Belvís para ultimar os preparativos do dia grande da luita juvenil galega. As últimas colagens e pintadas sobre o evento se realizárom nas primeiras horas da tarde, enquanto se decorava o cámpo do concerto com inúmeras faixas com diversa temática (contra o capitalismo, feministas, denunciando a crise, pola independência nacional, etc.), além da realizaçom dum mural no extremo norte com a legenda “Tempo de crise, tempo de luita”. Durante estas horas, enquanto os grupos faziam as provas de som, preparava-se a manifestaçom da noite.

Algo depois das 22h00 saia de Porta Faxeira umha mobilizaçom de 140 jovens, portando umha grande bandeira da pátria, trás dumha faixa com a legenda da campanha nacional de BRIGA contra a crise capitalista. @s jovens arrodeárom a Praça da Galiza para atravessar depois a Zona Velha. Ao longo do percorrido coreárom-se com energia diversas consignas, como “Independência”, “O capitalismo é o terrorismo”, “Esta é a nossa bandeira”, “Obreir@ em paro patrom colgado” ou “A crise actual que a pague o Capital”. A manifestaçom foi seguida em todo momento por um esageradíssimo dispositivo antidistúrbios, o qual impediu o acesso a Praterias, onde estava previsto que decorrera o acto final da mobilizaçom. Ante a negativa das forças de choque espanholas a permitir o livre tránsito pola rua, respostada pola nossa a retroceder e renunciar ao acto final, a polícia enfundou o material antidistúrbios e carregou com grande violência contra @s jovens manifestantes que forom espancad@s, com o resultado de dous companheir@s que necessitarom atençom médica, um com o naris partido e outra com a cabeça aberta.

Estes factos já habituais nestas datas, enquadram-se na impunidade da blindagem policial que sofre a capital da Galiza todos os anos com a chegada do Dia da Pátria. Este ano, o governo espanhol com a complacência do governo local fijo de novo os deveres, polo que pudemos contar com a presença dos Tedax, a unidade canina, helicópteros policiais, a equipa de subsolo e reforços adicionais da polícia local, nacional e da guarda civil; sem esquercer-nos de todo um clássico, o nutrido grupo da polícia de choque que tentou amosar-nos a cacetazo limpo e sem muito êxito que na sua língua, ao Dia da Pátria chama-se-lhe Festa do Apóstolo, e nesta a liberdade de expressom nom está permitida.

Perto da média-noite davam começo os concertos em Belvís, com o punk-rock pontedeumês de Arenga, que congregou vários miles de jovens no cámpo compostelám. A seguir, o ska dos vigueses Kogito animou muito a festa e incrementou a assistência até perto do seu máximo, que alcançaria as 5000 pessoas durante o descanso seguinte, no qual se leu um comunicado de BRIGA que publicaremos nos próximos dias neste sítio. A seguir da leitura da companheira (recém chegada de urgências após a repressom policial da manifestaçom), começou a projecçom dum vídeo num macro-ecrám pendurado do muro lateral do parque. Umha vez finalizado, umha enorme bandeira espanhola foi desplegada para ser queimada por vári@s jovens encarapuzad@s. Logo, umha bandeira da pátria das mesmas proporçons foi desenrolada sobre os restos fumegantes da anterior, no mesmo momento no que KOP tocava os primeiros acordes do tema inicial do seu directo. Após mais dumha hora de metal/hardcore/industrial de combate contra o fascismo, dava-se passo ao último descanso antes da derradeira actuaçom com Dios Ke Te Crew e o seu hip-hop galego com grandes doses de espectáculo que fijo saltar a toda a audiência.

De BRIGA nom podemos valorizar a V JRJ doutro jeito que mui positiva, agradecemos às e aos assistentes a sua participaçom, e despedimos esta crónica fazendo um chamado a continuar durante o curso que vém com a luita juvenil, que é a verdadeira e única razom de ser do 24 de Julho.