Intervençom de BRIGA na homenagem a Moncho Reboiras

Agosto de 2009

Tal e como informamos no nosso web, o Responsável do Grupo de Base de BRIGA em Trasancos, o companheiro Carlos Garcia, interviu no acto de homenagem ao patriota e comunista Moncho Reboiras que como vem sendo habitual organiza a Assembleia Comarcal de NÓS-UP cada 12 de Agosto na Rua da Terra de Ferrol.

Além da activa participaçom de BRIGA no acto organizado por NÓS-UP, no mesmo 12 de Agosto realizou-se um mural em memória do Moncho numha céntrica rua de Ferrol.

A seguir reproduzimos a intervençom do nosso companheiro,

Como nom podia ser doutra maneira, a juventude da esquerda independentista organizada em BRIGA tinha que tomar a palavra neste acto de homenagem ao Moncho Reboiras, que como já vem sendo habitual, organiza a Assembleia Comarcal de NÓS-Unidade Popular na comarca de Trasancos.

Tinhamos que tomar a palavra porque temos algo a coincidir e a salientar do Moncho:

- Era um jovem coma nós. No ano 1975 foi assassinado um jovem de tam só 25 anos. Mas, sendo ainda tam novo, já lhe dera tempo a ser umha das cabeças vissíveis da auto-organizaçom popular, que desde parámetros nacionais e de esquerdas se vinha produzindo desde finais da década dos 60´s e princípios dos70´s. Por exemplo, frentes como o actual sindicalismo nacional e de classe nom se podem entender sem as achegas do jovem Moncho.

- Ademais de jovem, era um independentista e comunista. A sua origem popular e humilde levou-no rapidamente a tomar consciência da Naçom e da Classe às quais fazia parte e que os seus principais inimigos a bater eram Espanha e a burguesia.

- Coincidimos com a sua atitude rebelde e combativa, que nom se resigna, o que nos leva a afirmar que Moncho era dos nossos. Moncho Reboiras é dos independentistas e nom dos autonomistas. O quê fazer das siglas partidárias às quais pertencia, nom tenhem nada a ver 34 anos depois com aquel projecto rupturista e transformador que puido representar. A mais de algum dos seus antigos camaradas se lhe tinha que cair a cara de vergonha ao regressar até o lugar onde foi assassinado, cheirando como cheiram à moqueta bourbónica na que hoje se atopam tam bem instalados.

- Por isso, Moncho é d@s revolucionári@s. A sua praxe coerente com os ideais que professava, a sua total entrega militante, é o melhor remédio para estes tempos de crise. Recuperar referentes como o do Moncho é imprescindível para manter a moral bem alta, e assim continuar o legado que deixou para a juventude revolucionária de hoje.

Companheiros e companheiras continuemos, entom, o trabalho do Moncho.

A luita é o único caminho!
Antes mort@s que escrav@s !

Mural de BRIGA

Imagem da homenagem

Intervençom do Maurício Castro