
As maiores fortunas galegas lucram-se com a crise enquanto sobem paro e impostos

Campanha Tempo de crise, tempo de luita
Setembro de 2009
Os maiores patrimónios da Galiza ganhárom 4.439 milhons de euros nos últimos 9 meses de profunda crise. É dizer, que o grande capital no nosso país, longe de acusar as penúrias que está a sofrer a enorme maioria d@s trabalhadores/as galeg@s, continuou a amassar ingentes fortunas trás das siglas de Zara Inditex, BBVA, Banco Pastor, GrupoSan José, Zeltia ou Pescanova, por citar algumhas das centrais de roubar trabalho alheio mais eficientes.
As organizaçons que as representam (CEG, CEOE e demais instrumentos dapatronal) nom deixárom de pressionar nem por um momento ao governo autonómico e ao espanhol, esigindo "medidas urgentes" para paliar "os graves efeitos da crise". Está claro que estes grandes ricos nom sufrirom nem a mais mínima reduçom do seu obsceno modo de vida, ainda mais: Continuam a medrar a expensas da classe obreira e trabalhadora, que pagou com cartos públicos aos mesmos artífices da crise a través do célebre Plano E e todas as subvençons a fundo perdido que dele se derivárom.
Ao mesmo tempo que o governo espanhol "salva" o nível de vida destes especuladores, anuncia novas subas de impostos, pretendidamente às rendas mais altas. Na realidade, a nova reforma fiscal nom tocará aos grandes empórios, ao nom afectar às Sicav, sociedades de inversom anónima que tributam mui por baixo do resto das empresas e que concentram as maiores riquezas do estado espanhol.
Em contrapartida, a soba do IVE, a supressom da deduçom fiscal dos 400 euros (já de por si insuficiente) e o acrescentamento do imposto sobre a gasolina sim vam golpear duramente as já precárias condiçons de vida da juventude, que está a ver encarecida a sua vida dum jeito brutal enquanto os ERE se propagam por toda a nossa geografia, o paro segue a disparar-se e os governos autonómico e espanhol seguem agovernar para quem os pujo onde estám: Para o grande capital.