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Actualizada em
14/01/14
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Origens do Dia internacional contra a violência machista

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Especial Comissom Nacional da Mulher

Novembro de 2009

O 25 de Novembro consolidou-se já como umha data obrigada e referencial no calendário do movimento feminista mundial, mas o por quê de escolher este dia segue a ser pouco ou nada conhecida. Obviamente a responsabilidade nom é outra que essa ánsia patriarcal de manter à história das mulheres na escuridade e no silêncio, é pois, o nosso dever dar-lhe luz e voz aos nossos referentes.

O Dia internacional da luita contra a violência machista xurde de um acordo entre as participantes no Encontro Feminista Latino-Americano e das Caraibas que se realizou em Bogotá, em 1981, por solicitude da delegaçom da República Dominicana.

A sua proposta reivindicava a homenagem às revolucionárias irmás Mirabal: Minerva, Pátria e Maria Teresa, assassinadas o 25 de Novembro de 1960 pola violência do régime do oligarca Trujillo que durante trinta anos mantivo ao povo dominicano no atrasso, na ignorância e no caos, tendo na sua propiedade o 70% das terras do pais.

Estas três mulheres fôrom exemplo da mulher comprometida com as luitas do seu povo formando um grupo de oposiçom política polo qual sofrirom torturas e prisom até que finalmente o dictador enviou aos seus homens a assassina-las do jeito mais violento.

Mas este crime que pretendia ser exemplificante converteu-se no reagir da consciência do povo, culminando no assassinato de Trujillo em Maio de 1961.

49 anos depois da sua morte podemos pensar que fôrom muitos os cámbios mas o número de mulheres assassinadas e as denúncias de mulheres agredidas seguem aumentando. E o que é ainda mais preocupante, a violência machista perpetua-se na gente mais jovem, por isso a importância desta data que como feministas devemos extender a todos os dias do ano.

As estruturas económicas, políticas e religiosas estám mantendo e perpetuando umha organizaçom patriarcal da sociedade onde se encontra enraizada a violência machista, umha realidade implantada em todo o planeta, e que mália amosar a sua face mais descarnada em situaçons de guerra, tráfico de pessoas, explotaçom sexual… também vive na cotidianidade da Galiza do 2009, identifica-la e combate-la é o único caminho para sermos mulheres livres.

Ver também o especial: Comissom Nacional da Mulher