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Actualizada em
14/01/14
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Milheiros de jovens em desemprego na Galiza

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Campanha Tempo de crise, tempo de luita

Dezembro de 2009

Nestas alturas é indiscutível que a juventude esta a pagar a crise. A situaçom social e laboral da mocidade galega deste fim de ano 2009, caracteríza-se polo desemprego e a sobre-exploraçom, que determinam de maneira objectiva e subjectiva, que nom tenhamos a seguridade de construir-nos um futuro estável e digno. Desde o verao de 2007, data na que o Banco Mundial o FMI e a OCDE alertárom da grave situaçom do sistema financeiro, até hoje, a precaridade das condiçons de vida da juventude acrescentou-se de maneira continua e imparável, e de maneira especialmente dura na Galiza.

Projectemos umha imagem estatística da realidade: Colhemos umha mostra de 100 jovens trabalhador@s de entre 16 e 24 anos da Galiza de Dezembro do 2009. O resultado é o que segue: 31 estám no desemprego, 6 trabalham por conta própria, 62 som jovens assalariad@s, d@s quais 41 tenhem contrato eventual e 21 contrato indefinido. De entre @s jovens da classe trabalhadora , 12 tenhem um salário menor de 600 €/mês e 37 menor de 1000€/mês.

O número de jovens desempregadas e desempregados nom parou de crescer a um ritmo vertiginoso nos últimos anos. Se a finais de 2007 o 17,52% d@s jovens trabalhadores/as estavam desempregad@s , a finais do 2008 o desemprego atingia ao 23,83%, para alcançar neste final de ano 2009 umha cifra recorde do 31,4%. As cifras revelam que a taxa de desemprego juvenil na Galiza é quase o duplo que a da UE (18,4%), convertíndo-se num dos países do centro capitalista com a maior taxa nos últimos doze meses de maneira consecutiva.

Comparando estes dados com os do total da classe trabalhadora galega, observamos que a taxa de desempregad@s maiores de 25 anos é do 10,54%, nada menos que 21 pontos por em baixo, sendo já um 10,54% umha cifra de paro estrutural.

O desemprego nom só está a deitar-nos na misséria, mas é ao mesmo tempo um eficaz arma nas maos da burguesia que extende o medo e a frustraçom entre a juventude trabalhadora, criando, em muitas ocasions, a terrível necessidade de vender a nossa força de trabalho sejam quais forem as condiçons.

A alta taxa de eventualidade de mais de 60%, o incremento do número de horas extras nom remuneradas, o aumento da siniestralidade derivada de deficientes medidas de segurança, a realizaçom dos trabalhos mais esgotadores; som o resumo da situaçom laboral da juventude galega.

Os gestores do capitalismo e os meios burgueses falam do “processo de recuperaçom” da economia estatal e mundial, mas apenas conseguem disfarçar umha trégua na queda livre do capitalismo, conseguida a base de roubar centos de miles de milhons de euros e dólares a trabalhadores/as, mulheres, jovens e povos oprimidos. Nengum empresário pode ofertar-nos um futuro laboral digno, mais bem todo o contrário.

De BRIGA animamos a combater ao capitalismo e aos capitalistas, peagem indispensável para atingir o autêntico fim desta crise. A juventude obreira nunca sairá da misséria permanente na que vive sem bater-se com fereza polo seu futuro. A história ensinou-nos umha máxima que hoje deve ser a nossa rota para a liberdade:

A LUITA É O ÚNICO CAMINHO!!!

Faixa despregada em Vigo no marco da campanha

Faixa despregada em Vigo no marco da campanha "Tempo de crise, tempo de luita"

Ver também a campanha: Tempo de crise, tempo de luita