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Actualizada em
14/01/14
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85 trabalhadoras/es galeg@s ficam no desemprego cada dia

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Campanha Tempo de crise, tempo de luita

Dezembro de 2009

Recentemente faziam-se públicos os dados: Cada 24 h enchem a saca do paro perto de um cento de desempregad@s na Galiza, e botam o feche quase 6 empresas. Desde o início da crise que segundo a oficialidade começou há dous anos, desaparecêrom mais de 5000 firmas e se criárom perto de 70.000 nov@s parad@s no País.

Estes dados som os mais graves de toda a história das estatísticas de emprego galegas, com quase 16.000 ERE entre Janeiro e Outubro deste ano que afectárom a 426.354 trabalhadores/as (perto dumha sexta parte da populaçom galega).

Por se o panorama nom fosse suficientemente terrível, o disparado endividamento da Junta já chega aos 4.394 milhons de euros, louça que o PP tem carregado sobre as costas d@s mesm@s que estám sendo arrojados à rua por milheiros. A autocrática, escurantista e antidemocrática decisom de fazer pagar esta cifra ao povo trabalhador passou pola porta de atrás dos médios de comunicaçom, e é a efectivizaçom do plano de rota do empresariado e o capitalismo espanhol: Que quem nada tivo a ver com a gestaçom da crise se encarregue de pagá-la, enquanto eles empetam benefícios em qualquer dos casos. Note-se a evidente descompensaçom com os escassos 500 milhons que a administraçom autonómica obtivo do estado espanhol, as migalhas do espoliado durante todo o 2009 à nossa classe.

Já nom insistimos em que essa dívida foi criada na administraçom Fraga, agachada durante o bipartido e elevada à estratosfera pola crise, mas sim em que os principais clans do empresariado galego poderiam apagar a dívida total só com os benefícios do presente mês, extraídos do que nos roubam todos os dias. Mas nom, o objectivo é bem outro: Que paguemos nós, sem trabalho, com hipotecas, letras do carro, alugueres em ascenso e todas as dificuldades criadas por décadas de um modelo sócio-económico impossível de manter nem tam sequer a curto praço.

O capitalismo deve ser derrubado, e só estamos a sofrer os primeiros embites dumha crise longa, duradeira, que nom vai amainar nem num ano nem em cinco. Os períodos de recuperaçom serám ao sumo cojunturais, e a juventude deve deixar de prestar ouvido a médios vendidos, políticos corruptos, e organizaçons oportunistas: O único caminho é o combate auto-organizado na rua e nos centros de trabalho contra quem nos ataca e nos rouba toda possibilidade de futuro a golpe de ERE e despedimento massivo.

CAPITALISMO É CRISE!!!

TEMPO DE CRISE, TEMPO DE LUITA!!!

OS ERE RESPOSTAM-SE NA RUA!!!

Ver também a campanha: Tempo de crise, tempo de luita