BRIGA, organiza�om juvenil da esquerda independentista

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Actualizada em
14/01/14
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O Grupo de Base de BRIGA em Vigo estrea folha agitativa

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Dezembro de 2009

O primeiro número da nova publicaçom “Lume na rua” já está disponível. O texto centra a sua análise na realidade da juventude trabalhadora galega e em especial na viguesa que sofrem as agressons do terrorismo patronal em forma de desemprego e trabalho eventual.

A seguir disponibilizamos o seu conteúdo na íntegra:

Nestas alturas é indiscutível que a juventude esta a pagar a crise. Nos últimos anos, a precaridade das condiçons de vida da juventude acrescentou-se de maneira continua e imparável, e de maneira especialmente dura na Galiza.

O número de jovens desempregad@s nom parou de crescer nestes meses. Se a finais de 2007 o 17,52% d@s jovens trabalhadores/as estavam desempregad@s, a finais de 2009 alcançou-se cifra recorde do 31,4%. Reparando em que a taxa de desempregad@s maiores de 25 anos é do 10,54% (o que nom deixa de ser paro estrutural), o paro juvenil está a 21 pontos por acima. O desemprego nom só está a deitar-nos na miséria, mas é ao mesmo tempo um eficaz arma nas maos da burguesia, que extende o medo e a frustraçom entre a juventude trabalhadora, criando em muitas ocasions, a terrível necessidade de vender a nossa força de trabalho sejam quais forem as condiçons.

Na actualidade, quant@s de nós temos garantido um posto de trabalho e um salário, ainda aceitando vender a nossa força de trabalho sob lamentáveis condiçons de precaridade e exploraçom?

Além da alta taxa de desemprego juvenil, há que ter em conta que a juventude suporta umha alta índice de eventualidade. Em Vigo o 69% d@s jovens trabalhadoras/es tenhem contrato temporário, dos quais mas da metade tenhem umha duraçom de menos de um ano. Saltar de um posto de trabalho a outro entre períodos mais ou menos longos de desemprego, fam que @s jovens nom tenhamos nem a mais mínima segurança para satisfazer as nossas elementares necessidades materiais, o que nos empurra a viver na dependência. E este é o negócio das ETT. O ganho que extrai o empresário destas empresas é directamente proporcional às e aos jovens que escraviza.

A juventude obreira nunca sairá da misséria permanente na que vive sem bater-se com fereza polo seu futuro. A história ensinou-nos umha máxima que hoje deve ser a nossa rota para a liberdade:

A LUITA É O ÚNICO CAMINHO!!!