BRIGA, organiza�om juvenil da esquerda independentista

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Actualizada em
14/01/14
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Mocidade autonomista brinda ao sol polo idioma

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Fevereiro de 2010

Há semana e média o Conselho da Juventude da Galiza adoptava um posicionamento contrário ao decretazo do PP contra o idioma galego. Acto seguido, a Secretária Geral de Galiza Nova, Íria Aboi, congratulava-se do posicionamento. Como as suas declaraçons se encarregárom de enfatizar, a proposta de urgência partira das juventudes do BNG.

Estas intervençons pecam ao nosso parecer de grande oportunismo, ao instrumentalizarem a grave situaçom do idioma com um mero objectivo eleitoralista e propagandístico, dissonante com a prática entreguista e institucionalizada da organizaçom juvenil e o próprio órgao.

Nom está de mais lembrar a composiçom deste Conselho, no que Galiza Nova compartilha assento com as organizaçons juvenís de PP e PSOE (Nuevas Generaciones e Juventudes Socialistas) e com as secçons de mocidade do sindicalismo amarelo (CC. OO. e UGT) entre outras. Por suposto, toda forma de auto-organizaçom juvenil fora dos canais institucionáis tem vetada a participaçom, da que se derivam as subvençons das que vivem as organizaçons citadas.

Nom escuitamos a voz de Galiza Nova nem a do Conselho durante os quatro anos de governo do bipartido, nem para denunciar a grave situaçom da língua, nem para defender nengum outro direito da juventude. Este afám de protagonismo responde à tentativa de ressucitar nos médios umhas siglas que levam anos mortas na rua. A renúncia ao combate e à prática juvenil revolucionária, a subordinaçom a interesses partidistas afastados da juventude trabalhadora, e a entrada na selva da política institucional, com a participaçom da sua corrupçom e das luitas por parcelas de poder e privilégios, assinárom a sua acta de defunçom como força juvenil transformadora.

De BRIGA achamos que estes brindes ao sol ficam para a história do anedótico: A doença da institucionalizaçom está ancorada irreversívelmente no ADN político do autonomismo, seja este a UPG, BNG, Galiza Nova ou qualquer das supostas “novas” correntes que nom estám dispostas a abandonar a poltrona e as concessons da vida política institucional. Nom podemos acreditar nos mesmos que nom quigêrom remediar a perda constante de galegofalantes ou luitar sem descanso na normalizaçom do idioma da Galiza quando governárom. A auto-organizaçom juvenil, o contra-poder em espaços de decisom real, a democracia directa e nom em órgaos representativos de cartom como o Conselho da Juventude som os únicos garantes da pervivência do nosso idioma entre a juventude, e da soluçom dos nossos maiores problemas. E este é um caminho que o autonomismo tem desandado há décadas.