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Actualizada em
14/01/14
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Em 8 de Março, as jovens galegas polo feminismo de classe

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Especial Comissom Nacional da Mulher

Março de 2010

Vai lá já um século desde a memorável data onde as operárias levantárom o facho da revoluçom. Em 2010 cumprem-se os cem anos da celebraçom da II Conferência Internacional das Mulheres Socialistas em Copenhaga, onde Clara Zetkin e outras mulheres obreiras propugêrom a realizaçom anual do Dia Internacional da Mulher Socialista.

Durante todos estes anos livrárom-se numerosas batalhas pola emancipaçom, tanto nos espaços públicos como nos privados, e muitas resultárom victoriosas graças às luitas e às greves, maliá ao sangue e às perseguiçons policiais. Mas as vitórias que desembocárom nalguns direitos actuais correm sério perigo. A crise capitalista actual é paralela à umha nova ofensiva patriarcal a nível planetário.

Neste Dia da Mulher Trabalhadora, as jovens galegas seguimos tendo muitos motivos para luitar. Pola força, o mercado laboral condena-nos à precariedade dos contratos temporários, muitos a tempo parcial e de baixa qualificaçom. Suportamos a pior remuneraçom salarial, a divisom sexual do trabalho, os ERE´s, as poucas oportunidades de promoçom, as trajectórias laborais discontínuas, o trabalho submerso ou a elevadíssima taxa de desemprego. A supeditaçom disciplinada dos governos burgueses às consignas da especulaçom financieira e dos organismos encarregados da sua gestom internacional como o Banco Mundial ou o FMI, explica que absolutamente todas as medidas anticrise, inclusive as chamadas “sociais”, ignorem e empiorem a difícil situaçom laboral da que partimos e estejam destinadas a minguar a capacidade transformadadora da classe trabalhadora.

As mulheres somos mais de 50% da populaçom mundial e na imensa maioria trabalhadoras empobrecidas, polo tanto, hoje como há cem anos, segue em pê o ideal socialista de abater o sistema capitalista patriarcal alimentando as luitas polos direitos políticos, laborais, económicos, nacionais, sexuais e sociais indisoluvelmente ligados à plena libertaçom das mulheres.

É dizer, teremos de acabar com as agressons patriarcais pola força mediante umha resposta feminista organizada. Compromisso possível se o movimento feminista galego assume os erros do passado e se rearma com aquel mesmo facho de luita e rebeliom, fazendo possível um feminismo mais combativo, um feminismo de classe consciente de que no capitalismo nunca seremos livres. Polo tanto longe de reformá-lo, há de destrui-lo!!!

Para acabar com: as diferenças salariais, a divissom sexual do trabalho, o desemprego… FEMINISMO DE CLASSE!!

Ver também o especial: Comissom Nacional da Mulher