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Actualizada em
14/01/14
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Manifesto. "Defender à Revoluçom Cubana é defender os direitos humanos"

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Abril de 2010

Achegamos o manifesto da mobilizaçom nacional em solidariedade com a Revoluçom Cubana do vindouro domingo, 18 de Abril, convocada pola "Associaçom de amizade galego-cubana Francisco Vilhamil" e que partirá às 12h30 da Alameda de Compostela.

"Defender à Revoluçom Cubana é defender aos direitos humanos"

Umha nova campanha mediática de condena a Cuba está a desenvolver-se após a morte em greve de fame do preso Orlando Zapata. Contodo, as vozes que se alçam contra Cuba abstenhem-se de denunciar os inumeráveis casos de gravíssimas violaçons dos direitos humanos cometidas polos estados europeus, tanto historicamente como na actualidade.

A 16 de Outubro de 1961, a polícia francesa matou centenas de manifestantes argelianos em Paris e a imprensa foi obrigada a nom informar do massacre. Em 1981, dez presos irlandeses morrêrom em greve de fame em prisons británicas, sob o governo de Margaret Thacher. Anos depois, em 1999, a ex-primeira ministra rendia umha homenagem a Augusto Pinochet, processado por genocídio e acusado da detençom de 300.000 pessoas e da morte ou desaparecimento de outras 5.000. Em datas recentes, a polícia británica deu morte no metro de Londres a Jean Charles Menezes, um imigrante brasileiro sem nengumha relaçom com factos delitivos.

Os massacres da populaçom civil e a prática de torturas por parte das tropas europeias e norte-americanas no Afeganistám e no Iraque som factos quotidianos. O próprio Parlamento Europeu confirmou, aliás, a deslocaçom clandestina de presos sob custodia da CIA por diversos aeroportos da UE e a existência de cárceres secretos em território de soberania europeia, como a ilha británica de Diego García.

Se a morte de uma pessoa em greve de fame, lamentada publicamente polo Governo Cubano, que fijo todo o possível por evitá-la, implica a condena de Cuba, quantas condenas merecem as atrocidades cometidas polos estados europeus?

Essas vozes que condenam Cuba permanecem indiferentes perante a longa sucessom de actos de barbárie cometidos polos EUA, um país que atirou bombas atómicas, que mantivo a segregaçom racial até os anos 60 e que levou a cabo de mais de meio centena de guerras fora das suas fronteiras. A CIA estivo, também, atrás de golpes de estado e do assassinato de líderes políticos estrangeiros, como constatou, em 1975, umha investigaçom do próprio Senado norte-americano, dirigida por Frank Church, que confirmou que a Agência participara em 8 tentativas de magnicídio de Fidel Castro.

A crueldade do sistema judicial estado-unidense foi demonstrada num estudo realizado por umha Universidade da Flórida, que concluiu que 5 em cada 100 norte-americanos executados desde 1976 eram inocentes. EUA pratica a tortura e assim o denunciou o ex-presidente J. Carter. Segundo a general Janis Karpinski, na prisom de Abub Ghraíb, no Iraque, o Exército americano tinha encarcerados a crianças de 8 anos. Mas EUA nom só comete atrocidades, como também oferece refúgio e impunidade a indivíduos como Luis Posada Carriles e Orlando Bosh, planificadores do atentado contra um aviom cubano em 1976 que fijo 73 mortos.

Nengum relatório da Amnistia Internacional atribui a Cuba casos de tortura física, de assassinatos por razons políticas ou de existência de desaparecidos, factos tam comuns em muitos países. Nos 50 anos de Revoluçom, nengum jornal publicou nengumha notícia de manifestaçons reprimidas a golpes pola força pública ou de levantamentos populares.

Cuba foi o primeiro território latino-americano declarado livre de analfabetismo e conta com uns indicadores educativos comparáveis a um país desenvolvido. Tem a taxa de mortalidade infantil mais baixa do Continente, depois do Canadá, e uma das esperanças de vida mais altas de América Latina (78 anos). Dispom de um sistema de protecçom da infáncia que fai possível que nom existam crianças abandonados, trabalho infantil ou assassinatos de crianças da rua, algo habitual em países como Brasil ou Colômbia. Segundo UNICEF, desde 2006, Cuba é o único país da América Latina livre de desnutriçom infantil severa.

Apesar das grandes carências materiais da populaçom, causadas fundamentalmente polo bloqueio norte-americano, o seu dispositivo de protecçom da populaçom em caso de catástrofes naturais fijo possível que na passagem dos furacáns Ike e Gustav em 2008 só houvesse 8 vítimas mortais, face a mais de 1.200 do furacám Katrina nos EUA.

12.000 jovens latino-americanos estudam Medicina em Cuba e, através da denominada Operaçom Milagre, mais de um milhom de doentes de 28 países fôrom operados gratuitamente da sua cegueira por oftalmologistas cubanos.

Consoante o artigo 21 da Declaraçom Universal dos Direitos Humanos, que estabelece que “toda pessoa tem direito a participar no governo do seu país e a aceder às funçons públicas deste”, a Lei Eleitoral Cubana estabelece, no artigo 5, que todo cubano maior de 16 anos tem direito a participar nas eleiçons, e no artigo 81, que todos os eleitores tenhem direito a propor candidatos.

Toda esta campanha difamatória tem como finalidade impedir que se restabeleça a normalidade nas relaçons diplomáticas entre Cuba e a Uniom Europeia, normalidade alterada em 2003 quando a a UE impujo sançons diplomáticas à Ilha.

Por todo isso, defender hoje Cuba é defender o direito dos povos a decidirem livremente o seu sistema económico e social sem ingerências e é defender todos os direitos para todas as pessoas.

CONTRA A POSIÇOM COMUN EUROPEIA, CONTRA O BLOQUEIO

POLA LIBERDADE DOS CINCO, VIVA CUBA SOCIALISTA!!