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Actualizada em
14/01/14
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Sondagem espanhola informa que o 15% da juventude justifica o terrorismo machista

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Especial Comissom Nacional da Mulher

Junho de 2010

As recentes declaraçons do director geral do Injuve (Instituto da Juventude, organismo pertencente ao Ministério de Igualdade) com o galho das últimas mulheres assassinadas a maus de terroristas machistas nom deixárom indiferentes as jovens organizadas em BRIGA.

Conforme umha sondagem publicada em Novembro do 2009, destacou que o 15% da juventude do Estado espanhol justifica a violência machista e o 17,7% dos jovens acham que a agressividade os fai mais atractivos. À hora de perceber a conjuntura actual da violência machista em relaçom a períodos anteriores, o 30,5% achava que diminuia fronte a um 69,5% que considerava o contrário.

Pese que este estudo esteja centrado na juventude, a falta de desassossego por este problema é global, mas há que dizer que está muitíssimo mais agravado nas geraçons adultas. Por outra banda, para reflexionar sobre o preocupante destas percentagens é obrigado complementa-las com outras cifras que se movem no estado espanhol.

Desde o 1 de Janeiro de 2003 até o 30 de Abril de 2010 o número de vítimas mortais por terrorismo machista é de 494 mulheres, a escalafriante meia mensual seria de 5,6. Cumpre lembrar que no 2009 (ano do estudo) fôrom 16 as jovens assassinadas. No passado mês de abril de 2010 atenderom-se um total de 5.923 chamadas ao 016, umha meia diária de 196. Deste total o 29,8% eram jovens. Importantíssimo saber que o 93,2% das mulheres do estado que chamárom (excluídas as emigrantes) manifestárom que o seu agressor “nom era emigrante”. E, mália que muitas mulheres nom denunciam ou nom som amparadas devidamente pola justiça espanhola, o número de terroristas machistas que estam em prisom consegueria encher 6 centros penitenciários. Na Galiza a dia de hoje há 454 mulheres com o programa de teleprotecçom móvel.

Constatado está que o terror que destroça umha ingente quantidade de vidas nom ocupa (nem ocupou nunca) um lugar destacável na listagens dos principais problemas salientados pola sociedade. O motivo desvela-se em parte quando di que a violência machista preocupa num 69,5% mais as mulheres, num 1% mais aos homens e num 29,5% por igual a homens e mulheres. Que umha inquietaçom das mulheres se transforme em maioritária é, a todas luzes, incompatível com o vigente sistema patriarcal.

Quando no apartado das soluçons destacam que o 37% aposta na educaçom, o 25% no endurecimento das penas e um 19,7% à conscienciaçom social. Nom podemos fazer mais que supreender-nos, é inaceptável que favoreçam esta divisom em aspeitos que estam interrelacionados e vertebrados polo patriarcado. A única soluçom é a de reagir de jeito integral contra a estrutural violência do patriarcado com umha auto-organizaçom feminista combativa que chame a auto-defesa por todos os meios que sejam necessários. A soluçom somos as mulheres organizadas. Só assim mudaremos o educaçom e os referentes, atentaremos contra a alienaçom do consumismo, se endureceram as penas, se conseguirá essa maior consciência social e de umha vez por todas ocuparemos o lugar que nos pertence neste mundo e se deixará de justificar o injustificável.

Ver também o especial: Comissom Nacional da Mulher