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Actualizada em
14/01/14
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Grupo de Base de Vigo continua actividade contra a Reforma Laboral

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Campanha Tempo de crise, tempo de luita

Junho de 2010

O Grupo de Base de BRIGA de Vigo prossegue a trabalhar na campanha em contra da Reforma Laboral intitulada “Contra a Reforma Laboral, a Juventude Combate”.

A campanha começou com a colagem de faixas com as legendas “Reforma laboral para precarizar a juventude obreira, para acrescentar o ganho dos burgueses”, “Reforma laboral: ricos com os seus luxos, juventude obreira sem futuro” e “ PSOE, CEOE, UE exploradores ; CCOO e UGT,vendidos”. Agora, editam um cartaz em prol da Greve Geral e a sua folha agitativa Alça-te nº3 que polo seu grande interesse se reproduz a seguir:

Nos últimos vinte e seis anos, o mercado de trabalho do Estado Espanhol foi reformado cinco vezes. Em todos os casos, as reformas laborais, fôrom sinónimo de perda de direitos laborais e sociais para a classe trabalhadora, a juventude obreira e as mulheres, enquanto facilitou a acumulaçom de riqueza em maos dos empresários.

A reforma laboral deste ano, nom é nengumha excepçom à regra. Sob a excusa da “crise económica”, patronato -CEOE- e Governo do PSOE, que som as duas caras da mesma moeda, aproveitárom para dar-lhe umha nova sapatada às conquistas e direitos laborais.

Esta reforma recolhe medidas que fam retroceder de forma muito grave as conquistas sociais e laborais, como o abaratamento do despedimento a 33 dias, aplicaçom do “modelo austríaco” (indemnizaçons por despedimento pagadas entre os empresários e pol@s própri@s trabalhor@s mediante maiores bonificaçons à Segurança Social), reduçom das cláusulas de despedimento improcedente, mais eventualidade contratual e maior protagonismo das ETT, e fomento do trabalho a tempo parcial para as mulheres.

Cúmplices de esta sapatada, som os sindicatos espanhóis e amarelos CCOO e UGT. Ambos sindicatos vendêrom-se aos interesses do patronato desde o inicio da “negociaçom”. No ano 2009, recebêrom das partidas dos pressupostos gerais do estado, perto de 193 milhons de euros, mais de 96 milhos de euros cada um, o duplo que no ano 2008. Mas, por se fora pouco, o 17 de Maio recebiam umha subvençom de 16 milhons de euros, justamente quatro dias depois de que ZP aprovara o recorte na inversom pública. Isto explica, porque desde o inicio da crise, existindo dados objectivos mais que suficientes para convocar umha greve geral, UGT e CCOO nom figérom nem o mais mínimo movimento para levar à classe trabalhadora e os sectores populares à rua.

Nom podemos esquecer o papel da direcçom pactista da CIG em todo este processo. A CIG, mantivo-se na sua postura conciliadora, e nom se esforçou o mais mínimo em mobilizar e organizar à classe trabalhadora contra as agressons do patronato, além de ser o sindicato maioritário em sectores produtivos chave como no Metal, e nas comarcas de Vigo, Ferrol e A Marinha. Trás o discurso da ruptura da unidade sindical, a burocracia da cúpula do sindicato dedicou-se a defender os seus próprios interesses, rechaçando convocar a tam necessária e acaida greve geral.

Por outra banda, nom podemos esquecermos o papel fundamental que joga os UEA, o FMI, o BCE e a UE na aprovaçom da reforma laboral. Sob os “conselhos” destes quatro organismos, o Governo de ZP foi modificando cada umha das suas políticas sob parâmetros do mais duro neoliberalismo. Umha chamada de Obama á Moncloa e as pressons do FMI, traduziron-se na aprovaçom do plano de reduçom do gasto público em 15.000 milhons de euros.

As declaraçons do FMI e a UE de que o mercado de trabalho nom funciona e que a soluçom passa por implementar umhas “medidas radicais”, acelerárom a posta na cena do decreto do 16 de Junho, como data limite para a aprovaçom da reforma laboral. Isto desmonta o mito das “democracias ocidentais”, já que todo se move ao compasso dos interesses do centro do capitalismo mundial, e nom por programas eleitorais como querem fazermos crer. A pergunta é em quê situaçom ficamos nós, como juventude obreira de umha naçom sem Estado, oprimida por um estado imperialista, que recebe ordens do centro capitalista.

Por desgraça para a classe trabalhadora e a juventude obreira, a reforma laboral é só umha pequena fracçom do que o Capital está a preparar.

Avante a GREVE GERAL!

Contra o Reforma Laboral, a juventude obreira combate!

Ver também a campanha: Tempo de crise, tempo de luita