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Actualizada em
14/01/14
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Manifesto da VI Jornada de Rebeliom Juvenil

imagem Julho de 2010

Hoje, a juventude operária galega suporta umha das maiores ofensivas patronais dos últimos anos. Umha ofensiva planificada ao milímetro nos gabinetes da burguesia do Estado espanhol, da CEOE, dos organismos internacionais como o FMI e o Banco Mundial, e dos do imperialismo ianque, com a finalidade de aperfeiçoar as linhas mestras que precarizarám sem limites as condiçons da mocidade e o seu futuro.

Na actual crise, para garantir a acumulaçom do capital produzem-se os recortes no investimento público, a suba do IVA ou a recente reforma do mercado do trabalho com a perda de direitos laborais, abaratamento do despedimento, e aumento da precariedade e da temporalidade mediante a consolidaçom das ETTs... que só sumirám na miséria o Povo Trabalhador Galego, especialmente as suas mulheres e a sua juventude.

É difícil defendermo-nos como jovens trabalhadores e trabalhadoras de umha naçom sem estado próprio à qual se lhe nega a soberania para decidir o seu futuro. A planificada e reaccionária manifestaçom de chauvinismo espanhol durante a realizaçom do Mundial de Futebol nom foi casualidade.

Espanha nom é mais que um projecto nacional sem consolidar, um projecto imperialista ao serviço da economia de mercado, confrontado com o projecto emancipador galego. É por isso que em momentos de crise económica os propagandistas do regime devem multiplicar os seus esforços para criar cortinas de fumo e falsas expectativas para assim amortecer as luitas que já estám a ser desenvolvidas e evitar a sua radicalizaçom.

Nom há umha luita isolada, nem duas. Também o espanholismo mais rançoso se apoderou do Hórreo, com um PP alinhado com colectivos ultra-espanholistas que a golpe de decreto pretende acabar com um dos sinais mais importantes da identidade galega, contra o cerne da nossa Pátria, a nossa línguaa: o galego-português.

Há que reagir! A nossa resposta nom pode ser outra que a da resistência nacional, de classe e género, assinalando sem descanso, sem complexos, os culpáveis destas dinâmica na Galiza: Os partidos políticos desta falsa democracia burguesa do Estado espanhol, PSOE e PP, e o autonomismo, representado polo BNG. As três forças representam similares projectos, agem servilmente ao serviço da burguesia galega, identificada com o projecto nacional espanhol.

Mas nom é este o único discurso autoritário que temos que ouvir nos últimos meses. O integrismo católico, inimigo histórico das mulheres, esta-se fazendo com um espaço que deve ser combatido sem descanso. O feminismo tem de dar resposta contra a festa do nacional-catolicismo do Ano Jacobeu, a ILP aprovada pola Junta da Galiza, a ei da família que tenhem em marcha ou a reforma estatal da Lei do aborto insuficiente, autoritária e patriarcal.

A juventude revolucionária galega organizada em BRIGA apostamos por umha emancipaçom plena e absoluta, e pola construçom de umha sociedade socialista e anti-patriarcal numha Galiza Independente.

A revoluçom é o nosso objectivo, a luita sem trégua o nosso instrumento para conseguí-lo.

Contra a ofensiva patronal, pola resistência nacional. O combate é agora!!

Viva Galiza ceive, socialista e nom patriarcal!!

Galiza, 24 de Julho de 2010