BRIGA, organiza�om juvenil da esquerda independentista

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Actualizada em
14/01/14
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Crónica da VI Jornada de Rebeliom Juvenil. O combate foi o 24 Julho!

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Julho de 2010

[Em breve disponibilizaremos umha completa galeria fotográfica da Jornada]

Todo segundo o previsto. A sexta ediçom da Jornada de Rebeliom Juvenil organizada por BRIGA o passado sábado 24 de Julho em Compostela desenvolveu-se confirmando os prognósticos de resposta juvenil independentista e de classe à arrogáncia e o desprezo espanholista, mas também de festa para receber o Dia em que celebramos o orgulho de fazermos parte dumha naçom chamada Galiza e no que reafirmamos o nosso compromisso de continuarmos a construir umha Galiza livre, vermelha e lilás.

Desde bem cedo, os grupos de jovens militantes e simpatizantes de BRIGA dérom-se cita no parque de Belvis para começar com os preparativos das actividades programadas para a Jornada. Os primeiros grupos de agitaçom começárom a percorrer as ruas da nossa capital e davam conta dum ambiente onde a "calma tensa" da democracia burguesa espanhola reinava baixo a espreita da enorme presença de polícia à paisana que se "limitava" a intimidar aos/às jovens com tímidas perseguiçons.

É importante para o sistema político espanhol imperante na Galiza oferecer umha boa impressom ao turista que chega a um lugar onde se permite manifestar todo tipo de opiniom política, ainda que seja por período de meia hora porque em breve se apresenta o serviço de limpeza municipal limpando toda propaganda que reclame insubmissom ao regime, e todo isto sem utilizar a força policial. Mas o negócio nacional-católico do Jacobeu também precisa da presença de uniformados passeando polas nossas ruas ajudando aos pobres peregrinos desorientados.

Manifestaçom "Pola resistência nacional, contra a ofensiva patronal"

De seguro, que a opiniom do turista-médio mudou radicalmente este sábado passado quando sobre as 22.00 hh. várias dúzias de jovens chegad@s de diferentes comarcas da nossa geografia nacional se dispunham a sair em manifestaçom trás umha faixa em que se podia ler: Pola resistência nacional, contra a ofensiva patronal. O combate é agora!, e começavam a reclamar a saída das forças de ocupaçom do nosso país enquanto fardados armados até os dentes rodeiavam aos/às moç@s lá congregad@s quem nom dispunham mais do que a sua bandeira e a sua moral rebelde para defender-se.

Ante a advertência policial de nom contar com a permissom do Governo espanhol para realizar negum tipo de concentraçom ou manifestaçom, a juventude de BRIGA partiu decidida da Porta Faxeira na Alameda compostelana caminhando cara à Praça da Galiza berrando consignas pola independência, contra o capitalismo, pola emancipaçom das mulheres, etc.

Durante mais de quarenta minutos o tránsito rodado do centro da nossa capital ficou paralisado ante a marcha de 150 jovens para encarar a entrada do cortejo de jovens independentistas na zona velha. Ante a negativa do dispositivo policial a permitir o livre tránsito pola nossa cidade, a manifestaçom encorajou-se ante os cans obedientes do regime num berro de dignidade reclamando que as ruas eram nossas e nom de nengum Bourbom nem do integrismo católico disfarçado de Jacobeu.

A manifestaçom foi duramente reprimida cacete em mao, mas a polícia espanhola topou com umha juventude rebelde que em momentos os fixo recuar. Umha resposta juvenil contundente que cenificou todo um ano de raiva contida nos punhos d@s jovens revolúcionári@s polos efeitos da crise capitalista e a ofensiva espanholista em curso.

A seguir, chegava-se ao parque de Belvis onde já estava todo pronto para dar começo a umha noite de festa. Mas a polícia nom satisfeita com ferir a um bom número de jovens que participaram na manifestaçom, das que várias precisárom de atençom médica na mesma noite, irrompêrom violentamente no recinto preparado pola militáncia de BRIGA para desenvolver o concerto programado. A desesperaçom policial por nom ter caçado a nengum/umha jovem durante a carga policial contrastou com a tranqüilidade que mostrárom @s jovens ali congregad@s e, pésie ás provocaçons policiais com as que até chegárom a romper com sanha as faixas que decoravam o recinto, marchárom por onde chegárom com as mais vazias.

Acto político e concerto

E a polícia espanhola nom pudo rebentar o nosso concerto. O rap dos bascos de Indarrap fôrom os primeiros em subir ao cenário e mostrar-nos as suas letras cheias de ódio a todo o que cheire a Espanha e o capitalismo. De seguido os camaradas de EINA, chegados desde os Païssos Cataláns, volvêrom a mostrar para BRIGA a sua mensagem com forte conteúdo independentista, de classe e de emancipaçom da mulher que constitui o auténtico leitmotiv da sua música de combate.

No desenvolvimento do acto político, umha jovem e um jovem militantes de BRIGA dérom leitura ao manifesto da VI Jornada de Rebeliom Juvenil, que foi seguido das saudaçons internacionais doutras organizaçons juvenis revolucionárias que quigérom estar ao nosso lado neste dia. Começou pola intervençom conjunta de umha companheira de Maultets e um companheiro de Cajei @s quais nom duvidárom em dirigir-se a tod@s em galego assim como a leitura da saudaçom que enviárom desde Cantábria a juventude organizada em Regüelta. No transcurso final do acto político assistiu-se a umha engenhosa performance em que se cenificava o enforcamento dos principais aliados do nosso inimigo acompanhados da projecçom dum vídeo em que se recolhiam as suas principais fazanhas realizadas durante o ano.

Depois do acto político e fechando a noite de actuaçons, tocava espelir um bocado os corpos dos cacetaços recebidos horas antes com o ska-punk dos Trapalhada, quem nos fixo novamente entrar em calor com os seus ritmos e letras que chamam à rebeldia.

Fechando a noite foi tempo de actuaçom para os Machina quem conseguírom alcançar o nível máximo de decibélios para fazer um pouco mais incómoda a presença do Bourbon na nossa capital. Bem entrada a madrugada a juventude ainda berrava junto aos Machina que nom tinhamos rei nem o queriamos.

De BRIGA queremos mostrar a nossa satisfacçom polo sucesso desta sexta JRJ assim como o valor demonstrado pola juventude rebelde desta naçom para plantar cara ao inimigo na rua, que como pudemos confirmar o passado sábado segue a ser nossa.

A luita é o único caminho!!