
29S_GREVE GERAL NA GALIZA. Acabemos com a rapina burguesa!!

Campanha Tempo de crise, tempo de luita
Setembro de 2010
O colapso do capitalismo espanhol é umha realidade. O modelo económico imposto via Constituiçom Espanhola durante a Transiçom de opereta, de fascistas e da “esquerda” corrupta, está a tremer sacudido polas diversas crises que actuam, a nível mundial, no epicentro deste sistema inumano e depredador.
Desemprego, repressom, temporalidade, terrorismo patronal, desfalco dos fundos públicos para as contas bancárias do patronato, aumento do racismo e da xenofobia, recrudescimento do machismo, cortinas de fumo, corrupçom, alienaçom, consumismo, e por suposto, a legitimaçom parlamentar e mediática das medidas neoliberais do governo espanhol e do autonómico fechando filas na perfeita salvaguarda dos interesses da burguesia.
O vindouro 29 de Setembro, a classe trabalhodora está chamada a participar na Greve Geral contra umha destas leis, a Reforma do Mercado Laboral. Conscientes do erro que supom para o sucesso das reivindicaçons da nossa classe assumir os ritmos que impujo o sindicalismo amarelo e espanhol de UGT e CC.OO, adiando incoerentemente esta convocatória até o mês de Setembro, BRIGA nom quer deixar de encorajar toda a juventude trabalhadora galega a fazer parte de forma activa e combativa nesta jornada de luita, pois se alguém tem muito a perder somos @s jovens.
No concreto, a lei contra a qual imos saír à rua caracteriza-se polo duro ataque a uns direitos laborais já bem debilitados graças aos golpes ciclicamente assestados com as cinco RL aprovadas desde o 1984. Alguns dos pontos mais sangrantes som:
·A aplicaçom do contrato para a formaçom e para a contrataçom até os 24 anos caracterizado pola baixa remuneraçom (nom chegando apenas ao SMI no segundo ano de contrato).
·A generalizaçom e o prestígio das ETT, hipotecando de por vida o trabalho estável aos desígnios destes traficantes de mao de obra.
·Diminuiçom no número de cláusulas por despedimento improcedente, ao tempo que permite às empresas acolher-se ao despedimento objectivo mediante umha indemnizaçom de 20 dias quando esta “mostre umha situaçom económica negativa”.
·Além de todas as medidas destinadas a abaratar o despedimento, possibilitam também que parte dele se financie com fundos públicos (FOGASA) ou com a instauraçom do “modelo austríaco”, que conlevaria a criaçom de um fundo com os próprios contributos d@s trabalhadoras/es.
·Debilitamento da actividade sindical nos centros de trabalho, fomentando as relaçons individduais entre @ trabalhador/a e o patrom, e carta aberta aos empresários para modificar ou incumprir os convénios colectivos assinados, permitendo às empresas modificar unilateralmente aspectos fundamentais das relaçons laborais.
O 29-S o povo trabalhador galego tem de dar muitas liçons. Nom só ao governo Zapatero e ao patronato, senom também a todas as direcçons sindicais desnorteadas polos cantos de sereia da burguesia e da coesom social. Especialmente a CIG, cuja trajectória de sindicato nacional e de classe nom pode ser tirada abaixo por umha direcçom monopolizada polo autonomismo mais reformista.
BRIGA chama toda a juventude galega a elevar o compromisso de assumir a responsabilidade histórica d@s operári@s que nos precedêrom; devemos estar à sua altura defendendo com unhas e dentes o seu legado, e avançando sem trégua na consecuçom de direitos laborais, políticos, sociais... Há que estender a nossa reivindicaçom para além de tombar esta Reforma Laboral, para destruir o modo de produçom capitalista.
Acabemos com a rapina burguesa!!
AVANTE A GREVE GERAL!!