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Actualizada em
14/01/14
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29-Setembro: Juventude operária galega em luita contra o Capital.

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Campanha Tempo de crise, tempo de luita

Outubro de 2010

A tam necessária e aguardada resposta da classe obreira contra a rapina burguesa cenificou-se neste 29-S nas ruas da Galiza com umha alta participaçom de trabalhadoras e trabalhadores em greve, com destaque para a presença da juventude obreira em piquetes sindicais e manifestaçons.

Sectores de forte composiçom proletária como a construçom ou a indústria parárom totalmente, nom houvo transporte público nem serviço de limpeza e fechárom-se as grandes àreas comerciais. Sim existiu um desigual seguimento na administraçom, a sanidade ou os serviços.

Desde as primeiras horas do 29-S no ambiente palpava-se a forte raiva contida nos punhos de operários e operárias cans@s da demora dumha resposta maciça e de rua à ofensiva burguesa sobre os nossos direitos laborais e sociais.

Umha resposta que foi adiada umha e outra vez pola covardia dumhas direcçons sindicais de natureza pactista e conciliadora que tentárom alargar até o máximo essa grande obra de teatro na que se cenifica o "diálogo social", fetiche da Transiçom espanhola elevado até o mais alto polos sindicatos de matriz espanhola, CCOO e UGT, a quem interessa manter incólume no seu cerne para assim conservar os seus privilégios de aristocracia obreira.

Resposta também adiada pola direcçom burócrata e reformista do sindicalismo nacional e de classe representado pola CIG, quem ficou submetida aos ritmos impostos polo sindicalismo espanhol e nom se decidiu a tomar a iniciativa para a convocatória dumha greve geral como já tem realizado noutras ocasions com muitos menos recursos e mesmo convocando em solitário (lembremos que a primeira greve geral convocada na Galiza após o franquismo foi realizada no 1984 pola INTG). As tímidas mobilizaçons convocadas pola CIG durante este ano para caminhar cara a convocatória dumha greve geral constituiam mais umha chamada de atençom às centrais sindicais espanholas para que se pugessem em marcha no canto de fazer umha própria acumulaçom de forças dentro das filas do sindicato e recuperar a iniciativa.

A juventude obreira de BRIGA participou de maneira activa nos piquetes organizados pola CIG nas principais cidades galegas e pudo conhecer de primeira mao cada umha das atitudes sindicais derivadas das diversas maneiras de analisar e agir sobre a realidade.

As atitudes conciliadoras, que reclamavam contençom na resposta, que fugiam para nom enfrentar-se às forças de ocupaçom que protegiam aos/às fura-greves, etc., fôrom combatidas nos mesmos piquetes obreiros obrigando a desmascarar a quem quer perpetuar esta situaçom de injustiça social porque ficam cómod@s num sistema que lhe concede algumha que outra faragulha de privilégio.

Umha atitude de confrontaçom aberta contra a patronal e os seus cans da guarda, a desobediência na rua, piquetes cum perfil muito combativo, etc., salientárom nesta jornada de luita contra o Capital. Amplos contingentes de operári@s que participárom na greve aderírom a esta maneira de agir o que demonstra umha forma embrionária da tomada de consciência da condiçom de explorad@s em luita contra a burguesia e todo o sistema que sustenta a sua condiçom social privilegiada. Adesom conseqüente derivada dumha xenreira contida no mais fundo de amplos sectores da classe obreira, em especial da juventude trabalhadora, que quer fugir da resignaçom, da ansiedade dum futuro incerto, dos contratos lixo das ETT, da fraude que suponhem os denominados contratos de formaçom, e em definitiva da miséria que nos tenhem asignado.

Com exemplos como o do 29-S dam a entender que contra a inacçom e todo o tempo perdido na procura de entendimento com a burguesia, existe a necessidade de afortalar umha linha sindical de carácter revolucionário, que mostre despreço ao capitalismo, combativa, que seja monopolizada pola classe obreira e no que jogue um papel protagonista a juventude proletária. Nom há outro caminho se logramos compreender o cerne do problema social.

BRIGA quer mostrar a sua satisfacçom polo bom suceso da greve geral confirmando a nossa tese de que estes tempos de crise som tempos para a luita, tempos em que nom há outro objectivo mais que o que nos leve a rachar com esta ordem social que nos explora e nos oprime. Sendo conscientes que cada dia que passa perdemos mais terreo respeito à rapina burguesa em curso, sentimos a necessidade da convocatória dumha nova greve geral que logre tombar definitivamente a anti-obreira reforma laboral do PSOE. E nessa direcçom caminhará a juventude obreira organizada em BRIGA.

Ver também a campanha: Tempo de crise, tempo de luita