4N_Brutalidade policial na defesa do integrismo católico

Novembro de 2010

Mália a má organizaçom que precedeu a convocatória da concentraçom do 4 de Novembro contra a visita do Papa católico a Compostela, a resposta na Alameda às 20,30 horas por parte de mais de 200 pessoas, deu mostra do sentimento generalizado na localidade de adesom à campanha gestada arredor da sucedida palavra-de-ordem "Eu nom te espero".

Sem apenas publicitaçom, mediante contactos pessoais e sob umha intimidaçom policial brutal, militantes da esquerda política local, simpatizantes e inimig@s do integrismo católico demo-nos cita numha marcha que finalmente nom foi tal. Os elementos antidistúrbios da UIP espanhola cortárom o tránsito pedonal à Alameda por Porta Faxeira, com um cordom duns 20 fardados armados que recebêrom ordens do PSOE de que nom se exercesse a livre expressom da vizinança local sobre o bombo e ostentaçom da igreja católica.

Após umha hora e a leitura final do manifesto por parte dum home e dúas mulheres, a concentraçom disolveu-se. Quando o vulto levava já minutos a se dispersar, a polícia, que mantivo o cordom, impediu a livre circulaçom pola zona e começou a empurrar aqueles e aquelas que, pola sua estética ou por antolho, consideravam susceptíveis de ter participado no acto.

Lá começárom amagos de carga que rematárom com auténticos "porrazos" nas margens da zona velha e algumhas perseguiçons à carreira que se levárom por diante passeantes, vizinh@s e manifestantes que caírom arrolad@s enquanto se afastavam dos violentos.

Apesar da sua já tradicional intervençom a "óstias", os de sempre nom impedírom a expressom popular de desacordo em forma de concentraçom nem, sobretodo, as numerosas respostas durante estas semanas em forma de pintadas, colagens, bandeiras, simbologia vária e atitude hostil respeito do estado de excepçom que a "cidade-teatro" de Compostela está farta de viver a maos da polícia espanhola e da máfia política local cúmplice dirigida por PSOE e BNG.

BRIGA quer solidarizar-se com as pessoas mancadas e apelar à autoorganizaçom juvenil para começar a colocar limites à intragável expansom da policializaçom e a repressom que conleva a vida na capital da Galiza.

Faixa de BRIGA durante a mobilizaçom