Quase metade da populaçom jovem desconfia do seu futuro

Dezembro de 2010

Um estudo recente sobre a juventude revela que 46,3% das pessoas entre 15 e 24 vem com pessimismo a sua vida futura com independência da situaçom de crise actual.

O inquérito foi publicado pola Fundaçom SM de ámbito estatal, mas há alguns dados disgregados por CA que apontam algumhas tendências de interesse para a realidade galega. Assim, os temas que mais preocupam som o desemprego (45,6%), as drogas (33%) e a vivenda (28,7%); quanto à política expreme-se um maioritário desinteresse devido à despreocupaçom da política profissional polas inquedanças da mocidade. A religiom ocupa um dos últimos lugares na escala de preocupaçons juvenís, sendo os hábitos de ócio (92%) e de relacionamento social os mais importantes, seguidos de perto polos estudos e a capacitaçom profissional.

Quanto à juventude inmigrante muda a escala de preocupaçons, ainda que compartilham o primeiro posto (desemprego 86%), cambiando o segundo (as drogas) pola xenofobia e o racismo (76%).

A principal conclussom que tiramos do inquérito é que a maioria da juventude já se achava em crise antes de 2008. Existe umha convicçom mais ou menos intuitiva de que nom há soluçons para nós na verborreia de PSOE, PP ou BNG; porque para eles nom existimos mais que cada quatro anos como eleitorado ou como arma de debate parlamentária.

Da juventude revolucionária organizada depende atalhar a tendência à inacçom, devemos sair do autismo colectivo e reclamar o nosso direito a um futuro digno e pleno. De BRIGA achamos que o fundamental na actual situaçom é nom sumir-se na resignaçom, nom devemos rendir-nos, antes de mais, temos de reagir e contra-atacar, conquistar os nossos direitos porque é o justo, e sobretodo, porque podemos fazê-lo.