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Actualizada em
14/01/14
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Dia da Classe Obreira Galega

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Março 2011

Malia a época de crise e as sucessivas mobilizaçons operárias, com até duas greves nos últimos seis meses, o sindicalismo espanhol quer converter a data numha mera comemoraçom festiva, enquanto a cúpula dirigente da CIG nom é capaz de tensionar além de Ferrol e Vigo.

Nestas dúas cidades é que decorrerám as marchas nacionais do sindicalismo maioritário, enquanto a CUT o fará também em Vigo e em Compostela.

Novo A PE DE RUA

A nossa organizaçom acabou de tirar do prelo o terceiro número da publicaçom nacional "A Pé de Rua", cujo conteúdo é específico desta data.

Colamos a seguir o seu conteúdo:

Amador e Daniel som nomes alheios para a maioria social do Povo Trabalhador Galego. Som alheios à maioria de nós porque a cultura dominante é contrária ao seu conhecimento, ao conhecimento das ideias pola emancipaçom da classe trabalhadora, do socialismo. Mas quem sim sabemos da sua existência, temos motivo para lembrar esses nomes de dous jovens operários galegos assassinados em 1972.

Desde entom morrêrom muitíssim@s mais, muito mais próxim@s a tod@s nós, e somos milhares @s que sofremos hoje dia a dia, em vida, as condiçons materiais de existência da exploraçom capitalista, com as condenas objectivas e subjectivas que ocasionam na nossa realidade. Demasiada miséria para lembrar dous nomes enterrados há quase quarenta anos.

Porém, Amador e Daniel tenhem um significado simbólico especial que recolhe o pesar diário que desde 1972 continuamos a padecer como trabalhadores e trabalhadoras. As suas vidas anónimas e a distáncia temporal nom evitam que berremos os seus nomes cada 10 de Março, quando conmemoramos o Dia da Classe Trabalhadora Galega honrando a data em que fôrom disparados pola polícia espanhola em Ferrol no decurso dumha manifestaçom de reivindicaçom operária.

Amador e Daniel somos todas e todos nós, juventude condenada a um mercado de trabalho descarrilado onde ninguém sabe com certeza a sorte que correremos. As horas que teremos que trabalhar. O salário que cobraremos. O tratamento que receberemos. A perigosidade ou frustraçom do nosso emprego. A humilhaçom que padeceremos. A pressom que aguentaremos. Os dias que duraremos... Nom conhecemos nada com exatitude, mas de todas estas questons sim sabemos que podemos esperar medo, incerteza, dúvidas, temor, ansiedade, pánico, ódio e desencanto. E nom queremos aturar isto.

VIVA A JUVENTUDE OBREIRA ORGANIZADA!
VIVA A LUITA OBREIRA!
VIVA O DIA DA CLASSE OBREIRA GALEGA!