A juventude obreira contra a guerra imperialista
Março 2011
O mesmo estado burguês cujo presidente se fotografava nom há muitos meses com o líder líbio Khadafi, dispujo os primeiros avions que bombardeam desde a tarde de onte o país do norte africano. França começou com o despregamento por ár que já continuárom o Reino Unido e EUA. Os três países, membros da aliança terrorista OTAN, estám "legitimados" polo espantalho da ONU e apoiados por alguns outros estados que também aderírom à iniciativa bélica.
Entre esses estados está o espanhol, com importantes bases militares no território galego, e que deverá responder ante a história com Zapatero à cabeça polos crimes que o imperialismo provocará de forma visível na Líbia. Crimes impunes como os executados polo chefe do estado líbio durante mais de quarenta anos, durante os quais o seu regimem tem sido acusado das mais diversas actividades ditas "proterroristas", assim como também doutras actuaçons nom tam contrárias aos interesses do imperialismo, como o recente financiamento da campanha eleitoral de Sarkozy.
Porém, e em meio do sangue e fogo que cruça as fronteiras de vários países árabes, quando no Iémen, Bahrein, Marrocos, Arábia Saudita ou Síria continua a morrer a gente massacrada polas forças de repressom, a determinaçom do imperialismo tem sido colocar todas as luzes sobre Líbia, exercendo umha censura desde há semanas que como é regra impediu a informaçom livre sobre os acontecimentos em curso numha grande área do planeta.
O povo trabalhador dos estados em conflito nom precisa da salvaçom do neofascismo pró-ianque e pró-UE. Nom precisa de saqueios imperialistas nem de grandes oportunidades para o negócio a raiz da devastaçom, como honestamente e sem vergonha manifestava o presidente das Cámaras de Comercio espanhol Gómez-Navarro respeito da situaçom de Japom. Nom precisa de ambiciosos emprendedores capitalistas que aproveitem a crise de poder que se gerará em Líbia para passar das boas negociaçons com que até hoje se abria o mercado daquele país, ao avassalamento sem soberanias de por meio.
A juventude galega trabalhadora é contra a guerra imperialista, as suas burdas manipulaçons, a sua intoxicaçom mediática, o seu cinismo atroz e a sua violência mortal. Somos pola revoluçom dos e das trabalhadoras dos povos do mundo contra os tiranos e a dominaçom do capital sobre o trabalho.
NOM À GUERRA IMPERIALISTA!